No dia 12 de Novembro foi aberto o protocolo de Morte Encefálica com Doppler Transcraniano. O procedimento foi realizado pelo neurologista Dr. Moisés Braga (foto), e é considerado padrão ouro. “É uma alta tecnologia usada em hospitais como o Sírio Libanês, e agora a estamos aplicando em Santa Helena de Goiás”, informa a enfermeira Lilian Jabur, coordenadora da CME e Centro Cirúrgico da O.S Pró-Saúde/HURSO
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De acordo com o artigo “The value of transcranial Doppler sonography with a transorbital approach in the confirmation of cerebral circulatory arrest”, publicado em 2010, uma das principais indicações do Doppler transcraniano (DTC) na prática neurológica e principalmente em terapia intensiva é como exame confirmatório para o diagnóstico de morte encefálica (ME). O DTC está incluído entre as ferramentas complementares obrigatórias em nosso país para a confirmação de ME, conforme a legislação vigente (CFM, Resolução N.º 1.480 de 8 de agosto de 1997).
Inúmeros estudos publicados nos últimos 20 anos demonstraram que o DTC compara-se aos demais exames confirmatórios no diagnóstico de morte encefálica com 100% de especificidade e elevada sensibilidade. As principais vantagens do DTC em comparação aos demais métodos são a sua portabilidade, que permite a realização do exame à beira de leito; sua fácil repetição; a possibilidade da realização na vigência de superdosagem de drogas depressoras do sistema nervoso central que podem representar uma limitação ao estudo eletroencefalográfico; seu baixo custo; ser um exame não-invasivo e a rapidez no tempo de realização do exame.
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